Qualidade x avanços
Ao longo do tempo, desde a fase de produção artesanal até os dias de hoje, a qualidade observou, pelo menos, quatro diferentes abordagens. Na fase da produção artesanal os produtores se aproximaram dos consumidores, com isso os produtores sabiam o que os consumidores precisavam e preferiam, inclusive até hoje os produtos produzidos naquele tempo são considerados “melhores” e “com mais qualidade” do que os de hoje. (LOBO, A. 2003).
Na fase da revolução industrial com o aumento de produção, foi introduzido o chamado controle de qualidade, que no inicio focava só no produto final, com isso observou se uma série de aperfeiçoamentos. O controle de qualidade tinha ênfase na detecção de defeitos. Com o distanciamento de quem produzia para quem consumia, com conseqüência da produção seriada, ocasionaram problemas na qualidade dos produtos com mais intensidade. (LOBO, A. 2003). Segundo Alfredo Lobo (2003) com a exploração espacial, os programas nucleares e mais recentemente a exploração de petróleo em águas profundas, a questão da qualidade é mais exigida nas empresas. Foram feitos estudos e o setor que havia mais falhas é o setor gerencial, com isso surgiu o sistema de gestão de qualidade, que tem ênfase na prevenção de defeitos.
Segundo Alfredo Lobo (2003):
Pré-qualificar os fornecedores, analisar criticamente os projetos, elaborar e qualificar os procedimentos de execução e de inspeção, treinar e qualificar pessoal, calibrar os instrumentos de medir, identificar expectativas e avaliar o grau de satisfação dos clientes, dentre outras, são ações típicas de prevenção de defeitos, ou de administração da qualidade.
A base normativa hoje mais utilizada