Qualidade de vida e segurança para todos os brasileiros
Nos últimos anos, o Brasil ganhou o status de potência econômica mundial. Em 2012, com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,42 trilhões, ocupou a posição de sétima maior economia do mundo, depois de ter figurado momentaneamente, no ano anterior, em sexto lugar, à frente do Reino Unido. O país tem avançado também em outros aspectos, como melhoria de renda das classes mais baixas. Mas tudo isso ainda não foi suficiente colocar o país na linha de frente das nações em que a população desfruta de boa qualidade de vida.
Uma pesquisa da consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU), divulgada no fim do ano passado, é um exemplo de quanto ainda precisamos evoluir. No levantamento, apesar de ter uma das 10 maiores economias do planeta, o país não é um dos 10 melhores lugares do mundo para se nascer — ocupa a 37ª posição de um ranking liderado pela Suíça e com a Nigéria em 80º e último lugar.
Este estudo leva em conta como renda, taxa de criminalidade, igualdade entre homens e mulheres, qualidade da vida familiar e comunitária, expectativa de vida, liberdade política e transparência e eficiência do governo.
Abaixo há alguns recursos que poderiam melhorar a situação do Brasil em seu PIB: a. Reconhecer e valorizar os diferentes modos de vida existentes no território –Estabelecer como objetivo estratégico para uma ocupação ordenada do espaço urbano nacional estimulando a distribuição tanto da população quanto das atividades econômicas. b. Cidades saudáveis, democráticas e seguras – A garantia de mobilidade e direito à cidade para todos os seus habitantes devem ser valores centrais. Induzir a formulação de planejamento e desenvolvimento das cidades com a integração e articulação de políticas para urbanização, saneamento... c. Urbanidade e qualidade ambiental como política de Estado – Evoluir de uma política setorial de direito à moradia para uma política de direito à cidade, aliada