Qualidade de vida e políticas públicas
Qualidade de Vida é conceito que abriga condições objetivas (moradia, emprego, acesso à saúde, educação, lazer, alimentação, etc.) e subjetivas (expectativas,vivências, afetos, relações) de vida. Condições objetivas (modo de vida) e subjetivas (estilo de vida) podem ser impactadas por políticas públicas. As necessidades referentes às condições de vida podem ser supridas por acesso público ou pelo mercado, televisão, jogar videogame, conversar com os amigos — seja ao vivo, por telefone ou pela Internet —, ouvir música, ler, sair para dançar, praticar esportes, ir ao cinema ou passear no shopping... Enfim, são várias as atividades gostosas de fazer quando se tem tempo disponível. Mas será que todas elas são benéficas à saúde? Atualmente, existe uma grande preocupação com o que as pessoas andam fazendo durante seu tempo livre, pois se sabe que isso se reflete diretamente em sua produção diária. Exemplificando: um aluno que passa todos os dias muitas horas na frente da televisão vai encontrar dificuldades para se sociabilizar com os colegas na escola. Além disso, hábitos sedentários — como assistir à TV — fazem com que os alunos tenham baixo rendimento nas práticas físicas. Então, mesmo que as atividades realizadas no tempo livre tragam prazer, é preciso se preocupar em como contrabalanceá-las, dividindo o tempo de ócio entre atividades lúdicas quaisquer e outras específicas que privilegiem a qualidade de vida e, conseqüentemente, a saúde. Uma divisão adequada necessita de pelo menos algumas práticas físicas semanais. Podem ser atividades sistemáticas, como a ginástica em academia, a musculação, a natação e a “escolinha” esportiva, ou atividades não-formais, como a caminhada, os esportes com os amigos, a dança, entre outras. O importante é a regularidade, que pode variar de duas vezes por semana a diariamente. O ideal é iniciar fazendo duas ou três vezes por semana e, à medida que se sentir motivado e preparado, aumentar a