Qualidade de software
André Mesquita Rincon
Instituto de Informática/Universidade Federal de Goiás (UFG)
Goiânia – GO – Brasil
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas/Fundação
Universidade do Tocantins (UNITINS)
Caixa Postal 173 – 77.020-122 – Palmas – TO – Brasil andrerincon@inf.ufg.br Resumo. Este artigo apresenta os conceitos básicos relacionados à qualidade do processo e de produtos de software utilizando, para isso, os modelos
CMMI e MPS.BR e as normas ISO 12207, ISO 15504, ISO 9126 e ISO 14598.
Além disso, este trabalho faz um breve comparativo entre algumas características dos softwares de “prateleira” e softwares “personalizados”.
Palavras chave: Processo de software, CMMI, MPS.BR, qualidade de produto.
1. Introdução
Nas últimas décadas o software tem estado cada vez mais presente no cotidiano das pessoas. Ele é encontrado nos aparelhos de telefonia celular, nos fornos de microondas, nos carros, nas máquinas digitais e até nos porta-retratos. Atualmente, pode-se considerar que há uma dependência das características e serviços oferecidos por sistemas computadorizados. Em um estudo de REED (2000), encontra-se que se alguns sistemas de uso global deixarem de funcionar, aproximadamente 40% da população mundial sofrerão as conseqüências.
Em contrapartida à grande importância que o software tem tido no cenário mundial, estudos comprovam que a grande maioria dos projetos de software não atende aos objetivos traçados. De acordo com esses estudos, isso é decorrente da falta de processos adequados nas organizações em que eles são desenvolvidos.
Decorrente disso, desde o final das décadas de 80, passando por meados da década de 90 e chegando ao início deste século, os esforços para o desenvolvimento de modelos para maturidade dos processos de software tem tido uma constante evolução em todo o mundo. Principalmente através do SEI – Software Engineering Institute (SEI,
2009a) que publicou o SW-CMM –