quadro comparat

V Encontro Local de Estudantes de Serviço Social na UFRB – Cachoeira/BA
Educação: novas tecnologias na mediação do conhecimento.
EDUCAÇÃO X ESCOLARIZAÇÃO: o que discutimos de fato?

Educação: processo que acompanha o individuo do nascimento até sua morte. Independe do grau de instrução, condição social e/ou econômica, faixa etária, etc. Ela sempre foi utilizada como elemento de coesão entre os grupos e indispensável para a própria sobrevivência humana. Presente em todos os lugares e no ensino de todos os saberes.
Em uma sociedade sem classes, o ideal pedagógico se ampara na identificação dos indivíduos com os interesses comuns as suas necessidades.
As mudanças com a divisão da sociedade em classes foram de grande impacto. Os prisioneiros de guerra agora são escravos. As propriedades tornam-se privadas e os vínculos de sangue dão lugar ao poder do homem sobre o homem.
O processo educativo, até então único, sofre uma partição: A desigualdade econômica trouxe, necessariamente, a desigualdade na educação.
O Estado é um instrumento poderoso, nas mãos da elite, revestido de um esplendor da igreja. O conhecimento torna-se uma arma poderosa.
O ensino superior tem seu início no Brasil em 1808, com a chegada da família real, com a finalidade de atender as necessidades da corte.
O modelo adotado foi o francês-napoleônico com escolas isoladas de caráter profissionalizante. Voltada para a formação da elite.
A primeira universidade brasileira de modelo diferenciado foi a USP, após a revolução constitucionalista de 1932. Esta universidade inovou, pois seus cursos tinham como base comum a faculdade de filosofia, ciências e letras para qualquer um de seus cursos profissionalizantes. Mas, manteve a finalidade de atender os interesses de governo e das classes abastadas. Esta é a égide da universidade brasileira.
Na década de 1960 as camadas médias passaram a ter acesso ao ensino superior, porém o movimento estudantil de 1968 revela pressão por mais vagas no ensino