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INTRODUÇÃO
Dissertar atualmente sobre suavidade no Judô é uma tarefa difícil e considerada um tanto quanto polêmica, na medida que este, na maioria das vezes, vem sendo praticado apenas para fins competitivos. abordou-se conteúdos norteadores sobre: as transformações observadas na prática do Judô em função dos tempos; as diferenças culturais que dificultam o entendimento dos conteúdos inerentes aos princípios que fundamentam a filosofia do Judô, assim como a falta de embasamento para tal; a não aplicação dos princípios judoísticos retratados, entre outras, na utilização errônea da força e conseqüentemente a falta de autodomínio, autoconhecimento; as atitudes antidesportivas presenciadas em competições de Judô; a falta de persistência dos iniciantes e discutir objetivos pré- determinados para reverter esse quadro e, por fim, abordar sobre a diferença em ser um lutador de Judô e um judoca.
Transformação em função do tempo
Para que possamos dissertar sobre uma arte mundialmente divulgada e praticada, especificamente, no Brasil, por mais de 3 milhões de judocas, vamos nos valer de um trecho da palestra do curador do museu do Judô Kodokan, Naoki Murata, ministrada em 2003, dando boas vindas aos participantes do V World Máster Championship, na Kodokan – Tóquio – Japão. A exemplo a saudação inicial, a qual em grande parte dos locais que se pratica Judô, não se realiza mais da maneira tradicional, e pior, os praticantes não sabem o que se pronuncia durante a execução das mesmas e muito menos sobre o significado dos diferentes tipos de saudações. Outras mudanças ocorridas, que apontam para o pouco conhecimento das bases teóricas de uma arte BUDO, é a forma como os atletas tratam seus companheiros hierarquicamente mais graduados e, principalmente, a falta de humildade dos que “acham” estar em posição superior aos demais, por ter vencido um ou outro campeonato e/ou ainda, por serem mais graduados. Os dois procedimentos citados