pós modernidade
NO EXERCÍCIO DO TRABALHO NA PÓS-MODERNIDADE
Kely Akemi Kuriki
Orientadores:
Me.Flávia Fernandes de Carvalhaes (Faculdade Pitágoras)
Me.Rafael Bianchi Silva (Faculdade Pitágoras)
Um dos processos que contribui na construção da identidade 1é o trabalho, no qual o sujeito produz sobrevivência e desejo. No mundo moderno, a identidade compunha uma paisagem sólida; na pós-modernidade o sujeito assume diversas identidades, múltiplas e, muitas vezes, contraditórias.
Nesse sentido, esta proposta de pesquisa busca consolidar um debate teórico sobre as transformações ocorridas no exercício do trabalho na pós-modernidade2 e as influências destas mudanças na construção da identidade/subjetividade do trabalhador.
A forma pela qual o trabalho se apresenta na atualidade, marcado por configurações de instabilidade e movimento, produz efeitos nos processos de construção da subjetividade.
O modelo de produção capitalista exige do trabalhador que ele esteja sempre atualizado e que desenvolva novas habilidades e competências centradas, principalmente, no conhecimento, criatividade, intelectualidade.
1
Segundo Neves (2007): “A identidade emprega expressões distintas do sujeito como imagem, representação e conceito de si, ou seja, referem-se a conteúdos, traços, imagens, sentimentos que o sujeito reconhece fazendo parte dele próprio”.
2
Segundo Santos (1986), “pós-moderno”, é o nome aplicado às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes e nas sociedades avançadas desde 1950, quando, por convenção, se encerra o modernismo (19001950). Ele nasce com a arquitetura e a computação nos anos 50. Torna corpo com a arte pop nos anos 60.
Cresce ao entrar pela filosofia, durante os anos 70, como critica da cultura ocidental. E amadurece hoje, alastrando-se na moda, no cinema, na música e no cotidiano programado pela tecnociência (ciência e tecnologia), invadindo o cotidiano desde alimentos processados até