Pós-Modernidade, COnsumo e Ambientalismo: as Relações Públicas e a Problemática da Psicose Verde

5540 palavras 23 páginas
Pós-Modernidade, Consumo e Ambientalismo: as Relações Públicas e a
Problemática da Psicose Verde – O caso Monsanto
Félix Lázaro Barros CARVALHO1
Jéssika Suelly Magalhães de FARIAS2
Matheus Lopes de Sousa ARAUJO3
Raimundo José Rebouças FILHO4
Thamyres de Almeida PEREIRA5
Marcelo da SILVA6
Universidade Federal do Maranhão, São Luís, MA
RESUMO: A preocupação da sociedade com a problemática ambiental não é recente.
Por esse motivo, muitas vezes, o consumidor prefere os produtos ecologicamente corretos, sem preocupar-se em investigar se a empresa é, de fato, responsável socioambientalmente. Contudo, uma corrente de estudos aponta para o sentido contrário, mostrando que o aquecimento global - por exemplo - não passa de um alarmante escândalo científico. A partir da sustentabilidade e à luz da atuação das relações públicas, o presente trabalho explana a relevância da gestão de relacionamentos com os públicos, adotando um comportamento sustentável como política e prática emergente. Estudamos, aqui, o caso Monsanto, empresa que teve sua imagem prejudicada por conta do mau uso dos componentes de seus produtos.
Palavras-chave: Sociedade pós-moderna; Ambientalismo; Sustentabilidade; Relações públicas; Monsanto.
1 Introdução: Tendências da Sociedade Pós-Moderna
Toda a sociedade humana está sujeita a constantes transformações. Dentre elas, é relevante a questão do consumo, pois é impossível falar do mundo moderno sem frisar algumas de suas nuances. Hoje, é como se o nosso ideal, nossa identidade passasse a depender disso: comprar para ser, como Bauman (2013, ONLINE) assevera:
Parece que o caminho para a felicidade passa, necessariamente, pelas compras. E as pessoas querem comprar os produtos e rapidamente descartá-los, substituindo por novos. Isso representa grande desperdício de recursos naturais do planeta. A relação da sociedade com o consumismo é tão intensa, que se tornou comum as pessoas gastarem o dinheiro que não têm, por meio do crédito (BAUMAN, 2013, ONLINE).

Bauman

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