A Informante

“A Informante” trata do lado cruel, real, dolorido e invisível da prostituição e do tráfico de pessoas, ao passo que a sociedade avança e os recursos se tornam mais eficazes, ainda há quem se prenda a uma ideia obscura e sombria, de um mundo que não existe igualdade, onde os mais fortes mandam e os mais fracos, por sua vez, obedecem.
Nesse contexto, oberserva-se que duas garotas que são traficadas e violentadas constantemente, e que é impossivel pedir socorro, não se sabe à essa altura, quem é confiável, ou não. No climax, o trabalho de uma policial se torna necessario e pertinente, é possivel notar a partir daí, o papel da mulher na sociedade moderna, onde a busca pela justiça – e vida – é fundamental.
Uma das garotas é brutalmente morta, uma morte fria, vista pelas demais meninas que lá estão. Kath (a policial) quer ajudá-las, mas logo se depara com um fato ainda mais cruel: as coisas não são tão fáceis, como podiam parecer.
É em meio a esse turbiilhão de fortes emoções e acontecimentos que podemos notar uma das criticas principais do filme: o papel da ONU (ou Governo).
Não é difícil encontrar pessoas que vejam erros por aí a fora, mas que quando as mesmas estão envolvidas, a situação é logo encoberta, existem exemplos claros e óbvios no Brasil, um deles é o mensalão.
Considerando a ideia levantada anteriormente para a questão do filme, de mesmo modo é visível esse comportamento por parte dos agentes da ONU, onde é mais conveniente encobrir um erro, do que mostrar que o orgão é incapaz de combatê-lo.
Para tanto