Pêro Viseu
Situada a 12Km do Fundão e a 16Km da Covilhã, na estrada que liga a Penamacor a aldeia de Pêro Viseu, tem uma origem que remonta a há vários séculos atrás. O seu nome, é presumivelmente uma referência a Pêro da Covilhã, também conhecido como Pêro de Viseu, que terá aqui vivido algum tempo antes de embarcar na sua viagem épica em busca das terras do lendário Preste João.
Acredita-se que o local de origem da povoação terá sido no Cabeço da Malha, pois, contam os arqueólogos associados a sítios romanos, que uma praga de formigas terá obrigado os habitantes desta primitiva localidade a mudarem-se para o Cabeço da Malha onde se desenvolveu a povoação.
A zona de Pêro Viseu terá sido na época romana limite de civitas (capital de região administrativa) facto que é atestado por um marco territorial encontrado perto da localidade. Este marco, constitui uma marca da reorganização territorial e administrativa do território e formaria certamente, em conjunto com outro termo augustal encontrado em Penamacor, o limite norte das civitas (Idanha-a-Velha).
À volta desta povoação surgem de forma evidente marcas de civilizações antigas das quais as "tumbas dos Mouros" (sepulturas cavadas na rocha) e as calçadas romanas de S. Marcos e de Vale de Feitoso são testemunhos vivos.
O testemunho mais emblemático é contudo a ponte romana sobre a ribeira da Meimoa, uma grande obra da engenharia civil romana que tanto tem sido maltratada ao longo dos tempos. Ao redor desta surgiram várias inscrições latinas que se encontram atualmente no desativado Museu José Monteiro do Fundão.
O atual presidente da Junta de Pêro Viseu é o Sr. Presidente Pedro Miguel Louro Mesquita
Pêro Viseu é situada no interior e perto da Serra da Estrela que origina um relevo de altitude entre 400 a 700m.
Pêro Viseu, por estar situada no interior cento de Portugal tem uma rede Hidrográfica não muito intensa, os Invernos não são muito chuvosos nem os Verões muito quentes, e o caudal do rio