Pão de açúcar
A gestão de riscos é considerada pelo Itaú como instrumento essencial para otimizar o uso do capital e selecionar as melhores oportunidades de negócios, a fim de obter para seus acionistas a melhor relação risco x retorno. Antecipando-se às determinações do Novo Acordo de Capital da Basiléia, o Itaú desenvolveu forte ambiente de controle para monitoramento e mitigação dos riscos, dispondo de modelos de alocação de capital que abrangem todos os fatores de risco especificados pelo Comitê da Basiléia.
Para atender Basiléia II, foi criada uma estrutura específica, que atua por meio de comitês, com a participação de todas as áreas que estejam envolvidas com a adequação dos controles de risco aos padrões exigidos pelo Novo Acordo.
As principais categorias de risco
Risco de mercado
O risco de mercado origina-se da variação no valor dos ativos e passivos causada por mudanças nos preços e taxas de mercado (estando aí inclusos juros, ações, cotações de moedas estrangeiras e preços de commodities), mudanças na correlação (interação) entre eles e em suas volatilidades.
As principais ferramentas e medidas usadas para gerenciamento de riscos são: o cálculo do Valor em Risco Estatístico (VaR, do inglês Value at Risk), que é uma medida estatística que estima a perda econômica potencial máxima esperada em condições normais de mercado, considerando o horizonte de tempo e o intervalo de confiança definidos;o cálculo de Perdas em Cenário de Estresse (VaR Stress), que determina os efeitos de condições extremas de mercado (tanto otimistas quanto pessimistas) no valor contábil e econômico do portfolio do Banco; a Perda Máxima (Stop Loss), que visa limitar as perdas reais incorridas pelas mesas de operações; a Análise de Gaps, que é a representação gráfica por fator de risco dos fluxos de caixa expressos a valor de mercado, alocados nas datas de vencimento, sendo utilizada para a avaliação de exposição a risco em um horizonte de tempo; a Análise de