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INSTITUTO DE ECONOMIA
CE172 – Introdução à economia – TURMA B (1º semestre de 2014)
Prof. Bruno De Conti – brunodeconti@eco.unicamp.br
Prof. PED: Henrique Bastos – bastoshg@gmail.com
Aluna: Lorrana de Oliveira Buzzo – RA: 156294
Data de entrega da atividade: 13/06/2014
RESENHA CRÍTICA
CANO, Wilson – Introdução à economia. Editora: Unesp, São Paulo, 2ª ed. 2007.
Antes, as trocas eram feitas de forma direta (escambo), entretanto com a divisão do trabalho e o aumento das trocas passou a se utilizar a forma indireta, ou seja, passaram a ser utilizados meios de pagamento (bens que tinham certas propriedades como durabilidade, raridade, facilidade de transporte e dificuldade de fraude). Assim poupava-se tempo, esforço e problemas com a avaliação de cada produto.
Esse novo instrumento de troca (hoje conhecido como dinheiro) possibilitava, portanto, uma reserva de valor presente capaz de satisfazer uma necessidade futura; essas são duas das funções da moeda. A terceira é a de unidade de conta, uma vez que o padrão de referência passou a ser em unidades monetárias.
No começo os comerciantes usavam barras de ouro e prata, mas como eram muito pesadas seu transporte foi se tornando inviável, então o homem começou a entregar esses metais preciosos para banqueiros e governantes (pessoas de confiança) que lhes entregavam moedas metálicas divisionárias no lugar, passando assim a possuir uma nova forma de poder coercitivo: o da emissão (nesse caso, fiduciária). Além dessas moedas, tais entidades emitiam ainda recibos de depósitos de ouro e prata que eram endossáveis, surgia assim o papel-moeda que era plenamente conversível.
Então, os bancos passaram a perceber que apenas uma fração do metal depositado era reclamada continuamente pelos seus proprietários, o que lhes permitia utilizar o outro restante, emprestando-o a terceiros (ideia de crédito), assim começam os bancos comerciais. Sendo o crédito uma forma de antecipação de poder