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Em apenas seis anos, a companhia praticamente triplicou o faturamento no mercado mais importante para a organização depois do norte-americano: o brasileiro. Com a crise financeira internacional, a Nestlé renova a expectativa por um crescimento sempre acima da média da economia e o diretor de RH, João Dornellas, que responde também por assuntos corporativos, está otimista: “Chegou a vez do Brasil”. Preparar a própria Nestlé e as pessoas para um processo constante de crescimento é o principal desafio dele
Por Wagner Belmonte
São 480 fábricas em 86 países e mais de 260 mil funcionários em todo o mundo. A Nestlé, no Brasil desde 1921, exibe números de fazer inveja a qualquer concorrente. Gigante e referência nos setores em que atua, a empresa busca sempre crescer acima da média da economia. E tem conseguido: de 2001 a 2007, o faturamento da operação brasileira da multinacional suíça saltou de R$ 4,5 bilhões para R$ 12,4 bilhões. Presente em 18 diferentes grupos de negócios, a Nestlé é uma das poucas indústrias que mantiveram o ritmo de crescimento enquanto o PIB brasileiro, neste mesmo período, saltava de U$ 505 bilhões para U$ 1,3 trilhão.
O Brasil é, hoje, o segundo mercado da Nestlé no mundo, com 17 mil funcionários, sendo 10 mil só no Estado de São Paulo. A operação da empresa por aqui é sinônimo de confiabilidade, valor reconhecido pelo consumidor que tem a marca como referência até para questões pessoais. O diretor de RH, João Dornellas, que acabou de completar 25 anos na Nestlé, conta que a empresa tem cartas enviadas por consumidores em 1938 e que, em 1960, ela, formalmente, já possuía uma espécie de serviço de atendimento ao cliente.
Este, aliás, talvez seja um dos fatores que explicam o sucesso e dimensionam os diferenciais de gestão, entre os quais um RH estratégico cuja missão é criar condições para que as pessoas e a empresa cresçam num modelo que se retroalimenta. Os