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O grande salto para a criação do refrigerante se deu entre 1772 e 1773 quando o inglês Joseph Priestley e o francês Antoine Lavoisier tiveram sucesso ao tentar recriar a água gaseificada com o recurso de uma bomba que auxiliava no processo de fixar o gás na água. O experimento tinha a finalidade de criar uma bebida com propriedades medicinais que auxiliasse na digestão.
Por volta de 1794, o joalheiro suíço Jacob Schweppe, tem a ideia de comercializar uma água com elevados teores de gás carbônico. Sua receita cai no gosto dos europeus e ele obtém sucesso com sua fórmula dando origem a uma das marcas mais famosas até hoje, a Schweppes.
A venda da água gaseificada ficou mais fácil a partir de 1819 com o surgimento da “fonte de soda” patenteada nos Estados Unidos. A fonte ficava no balcão das farmácias e injetava gás carbônico ao líquido, normalmente um xarope com gosto de gengibre ou limão. E assim, surgiam, de fato, os primeiros refrigerantes da história. Perceba que até então essa bebida ainda era vendida nas farmácias com caráter medicinal.
As farmácias passaram a ser pontos de encontro entre os ávidos bebedores de xaropes gasosos. E com o aumento no consumo da bebida, surgiu a necessidade de se ampliar o espaço físico das farmácias e algumas chegavam até a deixar o comércio de medicamentos de lado, dedicando-se exclusivamente a venda da bebida. E assim surgiam as primeiras marcas de refrigerante, como a Dr. Pepper, criada em 1885 por Charles Alderton.
Mas foi em 1886 que o Farmacêutico John Pemberton criou o que seria o refrigerante mais famoso do mundo, a Coca-Cola. Em sua mistura de tônico revigorante, John misturou cocaína e noz de cola, que contém alta concentração de cafeína.
Em 1903, a Coca-Cola retirou a cocaína de sua fórmula inicial e passou a ser o refrigerante mais