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Nesta seção, será apresentado a Teoria Comportamental, corrente teórica da Teoria Geral da Administração, iniciada por volta de 1950.
3.2.1 Origens
Maximiano (2012) nos diz que as organizações por serem formadas por pessoas, e estas terem suas necessidades, sentimentos, atitudes, etc, a produtividade e o desempenho das organizações dependem de como as pessoas se comportam perante seu grupo social, e não apenas de sua eficiência dos sistemas técnicos. Para os Comportamentalistas o sistema social, em uma organização, é primordial.
Maximiano (2012) diz, também, que a teoria comportamental possui dois tópicos básicos de estudo, as pessoas têm características que as diferencia umas das outras e o comportamento coletivo das pessoas como integrantes de um grupo, organização e sociedade. Ele cita que há vários antecedentes para a formalização da Teoria Comportamental como o bem-estar dos trabalhadores, pois durante a Revolução Industrial as condições dos trabalhadores eram precárias, então uma pressão muito grande de várias partes surgiu brigando por melhorias nas fábricas, como os sindicatos que foram criados para defender os interesses dos trabalhadores, além de outros fatores, por exemplo, as ideias humanistas de Robert Owen, o marxismo com a defesa de uma sociedade mais justa, ideia da doutrina social da igreja proposta pelo Papa Leão XIII que critica a exploração do trabalhador, foram ideias como estas que deram destaque ao fator humano para as organizações e para administração. Outros fatores ajudaram também no desenvolvimento da teoria comportamentalista: a dinâmica de grupo, a psicologia industrial, o estudo da liderança e do fator humano no papel dos gerentes.
Já para Silva (2007) o comportamentalismo surgiu como uma tentativa de estabelecer o foco das relações humanas nas teorias organizacionais. Esta escola, segundo o autor, faz críticas à escola clássica, por causa de sua rigidez e mecanicismo e critica, da mesma forma, a teoria