PSICOTERAPIA E SOLIDÃO – COMPREENDENDO AS RESTRIÇOES NOS MODOS DE SER-COM E O SER-SOZINHO NA PSICOTERAPIA FENOMENOLÓGICO-EXISTENCIAL
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A partir da minha experiência no estágio de Psicoterapia Fenomenológica Existencial na Clínica de Psicologia Aplicada da Unip (CPA) da unidade Paraíso em São Paulo conforme as sessões ocorriam, me deparei com questões pertinentes ao tema solidão apresentados pelo paciente. A compreensão sobre este tema, no contexto da psicoterapia fenomenológico-existencial, exige que elucidemos as concepções da Fenomenologia Existencial, que se desdobrou a partir do pensamento de Martin Heidegger, filosofo alemão em meados dos anos 30. Neste pensamento originou-se a concepção de que Dasein é o modo de o homem de se relacionar o mundo, em que constrói e é construído, permeado pela possibilidade existencial de atribuir sentido a sua existência. Sendo assim, em psicoterapia, o psicólogo fenomenológico existencial busca, sessão a sessão, junto ao paciente, proporcionar possibilidades de compreender o cuidado que ele direciona a sua existência através do reconhecimento de seus modos de ser-no-mundo. (Morato, 2012) Com esta reflexão, nasceu a curiosidade sobre as possibilidades de compreensão das restrições de modo de ser—no-mundo versus ser-com como pertencentes a originariedade do Dasein.
O presente trabalho pretende de forma clara e breve apresentar as conclusões levantadas durante o processo de psicoterapia sobre o desvelamento da trama de sentidos do universo do paciente a fim de refletir sobre as formas de ser-com e as suas restrições nesta forma de existir.
Este trabalho surgiu a partir da união de informações trazidas pelo paciente, estando ele protegido pelos termos da lei do código de ética de psicologia sobre sigilo; junto a realização de estudos pertinentes ao tema abordado aqui e as supervisões realizadas com o co-autor do trabalho. da vida daquele, buscando seu modo de existência, este encontro de ser-com desacortinaram-se que o modo do paciente de ser-no-mundo e de se aproximar dos outros é tal que ele não se sente pertencente aos mundos nos quais circula.