psicossexual
Entre a busca de prazer (pulsões sexuais, entre outros) e as forças que se opõem (ódio, desespero, ausência de desejo, etc... ) há uma evolução que permite definir estádios de desenvolvimento psicossexual, que se caracterizam pelo predomínio de uma zona erógena (região do corpo que, quando estimulada, dá lugar a uma sensação sexual - prazer).
A zona erógena do bebê, nos primeiros meses é constituída pelos lábios e boca;
Neste período são particularmente importante as percepções visuais e auditivas;
A alimentação é uma grande fonte de satisfação;
Chupar o seio materno é a primeira atividade sexual; Nesta altura a relação entre o bebê e a mãe vai ter reflexos na vida futura;
É neste estádio que o ego se forma.
Neste estádio a zona erógena é a região anal;
Há uma sexualidade auto-erótica (dirigida a si mesma); A maturação e o desenvolvimento psicomotor vão permitir à criança reter ou expulsar as fezes e a urina; O controlo da defecação gera simultaneamente sentimentos de prazer e dor – ambivalência;
Este período etário corresponde a uma fase em que a criança é mais autônoma, procurando afirmar-se e realizar as suas vontades;
Faz-se a educação para a higiene;
Há um reforço de superego.
Neste estádio a zona erógena é a região genital. O órgão sexual é a fonte de prazer, sendo comum a sua manipulação;
As crianças estão interessadas nas diferenças anatômicas entre os sexos e às interações homem e mulher; Têm brincadeiras que exploram essa interação (aos pais e às mães), têm comportamentos exibicionistas e gostam de espreitar; Complexo de Édipo, onde o rapaz desenvolve uma atração pela mãe e vê o pai como um rival.
Após a vivência dos complexos e com um superego já formado, a criança entra numa fase de latência, ou seja, entra numa aparente atenuação da
atividade