Psicopatologia e Pobreza
Disciplina: Psicologia da Intervenção Psicossocial
Equipe: Osana Vieira, Rodrigo López e Sandra Minssen,
PSICOPATOLOGIA E POBREZA
O texto é iniciado apresentando a vinculação dos temas psicopatologia e economia, contudo a pobreza. A sociedade brasileira enxerga o pobre como imune a problemas psicológicos, sendo seus problemas apenas de ordem material, econômica e física e outra ideia a qual “pobreza é uma doença” e seus sintomas podem ser tratados com o uso de medicamentos. A última visão faz com que a dor seja anestesiada pelos medicamentos transformando os pobres em pacientes, e um problema puramente social e politico em uma patologia, fazendo-lhes acreditar que a dor só existirá até o próximo medicamento.
Além de tratar as doenças da alma os profissionais são responsáveis por desmistificar esta ideia que a terapia não é algo para a classe mais baixa, onde a terapia alcança todos que são humanos. Não acreditando nesta ideia, é desconsiderada qualquer contratação de profissionais como psicólogos ou psiquiatras em hospitais públicos, quando existe a possibilidade de ter um profissional, os planos não saem dos papeis ou não são executados de forma correta, oferecendo aparatos para o atendimento, pois os espaços que estariam disponíveis são destinados a atendimentos com maior importância.
Sem espaço e serviço adequado, os componentes desta classe social também não têm direito de ter privacidade, um espaço para ser ouvido, falar o que necessita sem julgamento, ser acolhido não é necessário já que suas vidas são publicas e suas experiências de cidadania limitadas por não sentirem donos das suas vidas publicas.
Esta pobreza é um fruto do sistema econômico atual, onde se produz cada vez mais, gerando uma desigualdade e se produz um padrão que deve ser seguidos por todos, esse padrão que atribui prestigio dentro de uma sociedade, onde o ter e o ser são vistos como muito próximos, uma vez que se tenho algo de valor aparento ter condições