Psicologoa Experimental

1 INTRODUÇÃO A Análise Experimental do Comportamento pertence à psicologia sob a perspectiva da Análise do Comportamento, a qual faz parte de um paradigma, o Behaviorismo Radical. Esta abordagem tem como objeto de estudo as contingências comportamentais, ou seja, o comportar-se dentro de situações ambientais específicas (Matos, 1999) e que a princípio, sumariamente é definido e enfatizado como a interação do organismo com seu ambiente. (Haydu e Rezende, 1997). Por meio de experimentos, os quais são realizados em condições de controle rigorosos das variáveis, a Análise Experimental do Comportamento tem a finalidade de estabelecer e analisar as relações funcionais existentes entre os eventos ambientais e o comportamento dos organismos (Haydu e Rezende, 1997).
Entende-se que esse comportamento, objeto de estudo do analista do comportamento, incluí as mudanças e as transformações em seu modo de funcionamento, ou seja, uma mudança no âmbito funcional, portanto interessam ao psicólogo as alterações de eventos, das ocorrências (não de coisas), e das trocas que promovem modificações na interação do organismo com o ambiente (Matos, 1999).
O comportamento é extremamente complexo, devido as suas diferentes formas de se apresentar, é efêmero e vulnerável o que dificulta a sua observação, por isso constituí-se em um difícil objeto de estudo, exigindo do cientista um grande esforço na aplicação das técnicas para analisá-lo (Skinner, 2003).
A Análise do Comportamento utiliza a teoria da evolução, como um poderoso referencial para se falar do comportamento e para acompanhar a tendência atual do desenvolvimento cientifico. Neste sentido a história evolutiva, ou filogênese, ajuda a compreender o comportamento de várias espécies que ao longo das gerações herdam características que foram selecionadas ao longo da sua história evolutiva de interação com o ambiente, para sobrevivência e adaptação ao meio (Baum, 1999).
Os comportamentos que podem ser bem sucedidos e malsucedidos