Indústria na Era Vargas
Apesar da Segunda Guerra Mundial e das crises políticas no ambiente interno, a economia brasileira cresceu durante o governo de Getúlio Vargas. A Revolução de 1930, gerou modificações nas estruturas econômicas do país.
Após 1930, houve grande pressão por parte dos militares para que houvesse um processo de industrialização no Brasil. Os militares acreditavam que a industrialização traria condições de reaparelhamento para as forças armadas, e garantiria a manutenção da Segurança Nacional.
Após a Crise de 1929, o capital antes empregado na agricultura, passou a ser investido na indústria, o que expandiu a indústria brasileira em até 50 % de 1929 a 1937. Na década de 40, as dificuldades para importar bens de consumo, em virtude da Segunda Guerra, favoreceu o alto ritmo de produtividade nacional.
No governo de Getúlio Vargas foram instaladas a usina siderúrgica, fábricas de aviões, usina hidrelétrica de Paulo Afonso, a Companhia Vale do Rio Doce, e a expansão de rodovias e ferrovias.
Foi criada a Companhia Siderúrgica Nacional, a CSN, financiada pelo Export-Import Bank, dos EUA, e com ivestimentos do governo brasileiro. Além da instalação da usina de Volta Redonda Redonda, localizada no estado do Rio de Janeiro, situada entre o pólos produtores de carvão e minerais de Minas Gerais e Santa Catarina, e próxima do eixo Rio-São Paulo.
Plano de Metas
O Plano de Metas foi um importante programa de industrialização e modernização levado a cabo na presidência de Juscelino Kubitschek (1956-1961), na forma de um "ambicioso conjunto de objetivos setoriais", que "daria continuidade ao processo de substituição de importações que se vinha desenrolando nos dois decênios anteriores"1 .Bandeira importante de sua campanha eleitoral, "constituiu o mais completo e coerente conjunto de investimentos até então planejados na economia brasileira"2 . O plano, que contemplou apenas marginalmente o setor agropecuário, continha metas tanto para o setor público