psicologo
O filme mostra a realidade de uma escola em que uma diversidade de raças de alunos, entre 13 e 15 anos que convivem apesar de suas diferentes culturas, hábitos e costumes.
A diferença cultural gera atrito dos alunos entre si e também entre alunos e professores. François Marin é um professor que tenta insistentemente ensinar a língua a sua turma, que é composta por asiáticos, latinos americanos, franceses e africanos.
O professor se torna uma espécie uma espécie de “colonizador” por seu esforço em fazer com que os alunos incorporarem o idioma o idioma francês, numa espécie de processo civilizatório imposto à alunos de diferentes etnias, o que nos faz recordar a pedagogia do terceiro mundo. Um professor centralizador e autoritário, com características do positivismo enquanto os alunos se debatem em discussões entre si, e com o próprio na tentativa de mudar o rumo desta pedagogia.
A escola em si não difere muito das escolas brasileiras, talvez ficando a maior diferença entre os alunos de lá se colocarem de forma mais efetiva e crítica.
O filme mostra a rebeldia dos alunos que questionam a autoridade do professor, como que se defendendo de abrir mãos da língua e bagagem cultural, em favor de seu “conquistador”, alunos que se negam a fazer cursos profissionalizantes e não entendem nada do que é transmitido, sentindo-se incapazes de lidar com a nova cultura.
Aparece a desilusão dos professores frente ao desinteresse dos alunos, sendo que um deles pensa em desistir de dar aulas.
O supervisor fala com os pais colocando o problema de cada aluno e ouvindo as críticas e reclamações dos mesmos.
No conselho de classe onde são analisados um por um dos alunos, há a representação de dois alunos que acabam relatando para a turma o que foi falado gerando bastante confusão. Professor e alunos entram em atrito vários meses havendo desrespeito de ambos as partes. Alunos altamente críticos e sem limites de vocabulário.
Escola conservadora onde o