psicologia e sociedade
O mal estar na civilização
Dérek Torres Isabela Romaneli Jéssica Kadri Karina Santos 3116739-1 Letícia Ferreira Letícia Ribeiro Perolayne Bueno
Prof° Bruna Dantas, 4°J
Outubro de 12
O mal estar na civilização
[ANEXAR PARTE DA JÉSSICA] Sigmund Freud, embasado na teoria de Hobbes, defende a hipótese de que o ser humano é intimamente inclinado à agressividade, isto é, possui uma disposição instintiva original e auto subsistente a este sentimento. O processo de civilização da espécie humana é uma abstração de ordem mais elevada do que a do desenvolvimento de um indivíduo, pois, faz parte da formação deste em maior escala. O objetivo dos princípios civilizatórios é criar uma unidade a partir dos seres humanos individuais, e para isso faz-se necessário frear, ou seja, reprimir os perigosos instintos agressivos dos homens, pois estes ameaçam uma trágica desintegração social que provém da mútua hostilidade primária que existe no interior de cada ser. O fato desta inclinação existir culmina na perturbação dos relacionamentos interpessoais e então leva a civilização a uma forçosa descarga de energia. A civilidade tenta empregar situações limítrofes para a aparição da agressividade, procurando impor regras sociais que sucumbam à permanência desta nas relações humanas. Porém, esta tentativa falida de conter tais instintos inerentes ao homem, é justificada pelo nobre desejo de impedir os excessos que corrompem as relações, reduzindo-as a meras conexões humanas fantasiosas. É plausível e aceitável que a civilização procure