Psicologia e comportamento
[...] Os indivíduos aspirariam a um desapego emocional cada vez maior por causa dos atuais riscos de instabilidade das relações pessoais. Ter relacionamentos interindividuais sem apego profundo, não se sentir vulnerável, desenvolver a independência afetiva, viver só [...]. O sentimentalismo sofreu o mesmo destino que a morte; tornou-se incomodo exibir as próprias emoções, declarar ardentemente uma paixão, chorar, manifestar com demasiada ênfase os impulsos interiores. Como acontece com a morte, o sentimentalismo se tornou embaraçoso; trata-se de manter a dignidade em questões de afeto, quer dizer, manter a discrição. (1989, p.57)
A partir do trecho do texto acima, analise como o individualismo e o consumismo marcam a construção da nossa subjetividade e repercutem nas relações sociais (Valor: 2,0).
Resposta:
Em pouco tempo, mudanças rápidas e bruscas aconteceram no contexto em que vivemos. As novas tecnologias, o consumo e a influência da mídia marcam, modelam e constroem as subjetividades contemporâneas. A contemporaneidade tem-se caracterizado pelas relações de produção e de consumo permeando as interações sociais.
Em um mundo capitalista, a lei é imposta pela necessidade de sustentar seus ganhos através da criação de sempre novas oportunidades, de novos mercados, de novos consumidores, de novos produtos a serem consumidos. Quem não consegue se submeter às leis do mercado, é excluído do “grupo” de bens sucedidos, perdem status. Neste sentido não há subjetivação e sim individualismo, pois cada um luta por si só na selva impiedosa do sucesso.
Subjetividade é algo que varia de acordo com o julgamento de cada pessoa, que cada indivíduo pode interpretar de forma diferente, que é subjetivo.