Psicologia passo 4
ETAPA 4:
PASSO 2; GARIS
Origem dos Garis
Desde os períodos mais remotos, a formação dos grandes centros urbanos fez com que a produção de lixo se tornasse um dos mais importantes problemas das cidades. Afinal, tendo a capacidade de agrupar grandes coletivos, as cidades geram uma capacidade de consumo e produção de restos que tornam o lixo um incômodo que interfere no cotidiano, na saúde e na própria estética urbana. O problema do lixo urbano, por incrível que pareça, só passou a ser tratado pelas autoridades públicas há pouco mais de cem anos. No ano de 1884, Eugène Poubelle, então prefeito da cidade de Paris, estabeleceu um decreto obrigando que os donos de prédios fornecessem latas de lixo aos locatários dos apartamentos e salas. Em reação à novidade imposta pelo prefeito, os parisienses passaram a chamar suas primeiras latas de lixo de “boîtes Poubelle”, o que em português significaria “latas de Poubelle”.
Uma das primeiras ações organizadas para o serviço de recolhimento do lixo urbano apareceu no Brasil quando o governo imperial contratou o francês Aleixo Gary para transportar o lixo produzido no Rio de Janeiro para a ilha de Sapucaia. O sobrenome do contratado acabou sendo utilizado para a designação feita a todos os funcionários que realizam a coleta de lixo nas cidades.
Em termos culturais, o ofício de coletor de lixo foi por muito tempo desacreditado em terras brasileiras. Não raro, temos pessoas que reconhecem os garis como profissionais que exercem uma atividade de pouco prestígio ou importância. Atualmente, tendo em vista as campanhas de conscientização ambiental e o agravo do problema gerado pelos “lixões”, a ação dos garis é de grande importância para que realizemos a separação e reciclagem dos rejeitos que nós produzimos.
No Brasil, os garis são os profissionais da limpeza que recolhem o lixo das residências, indústrias e edifícios comerciais e residenciais, além de varrer ruas, praças e