Psicologia organizacional e escolar
A Psicologia Organizacional se enquadra tanto na ciência psicológica como com a sua aplicação aos problemas das pessoas nas organizações. O campo da psicologia organizacional contém duas divisões principais: a industrial e a organizacional. Embora esses dois conteúdos se sobreponham e não possam ser facilmente separados, tradicionalmente eles têm origens diferentes. A parte industrial, que originalmente denominou o campo, é a mais antiga e busca gerenciar a eficiência organizacional por meio do uso apropriado dos recursos humanos. Ela se preocupa com questões de eficiência no projeto de tarefas, seleção e treinamento de funcionários e avaliação de desempenho. A parte organizacional se desenvolveu a partir do movimento de relações humanas nas organizações. Seu foco no funcionário como indivíduo é maior do que o existente na parte industrial. Ela se preocupa em compreender o comportamento individual e aumentar o bem-estar dos funcionários no ambiente de trabalho. Mesmo que as áreas industrial e organizacional não possam ser distinguidas com clareza, juntas elas sugerem toda amplitude da psicologia organizacional. A psicologia organizacional tem um campo de aplicação menor e refere-se ao desenvolvimento e à aplicação de princípios científicos no ambiente de trabalho. Ela não lida diretamente com os problemas emocionais ou pessoais do funcionário – esta atividade pertence ao domínio da psicologia clínica.
História da Psicologia Organizacional
A psicologia organizacional é uma criação do século XX, com raízes no final do século XIX. Ela existe praticamente desde o início do campo da psicologia. Os primeiros a realizar um trabalho de psicologia organizacional foram os psicólogos experimentais que estavam interessados em aplicar novos princípios de psicologia para resolver problemas em organizações. Os trabalhos iniciais concentravam-se em questões de desempenho no trabalho e de eficiência organizacional. À medida que o campo