Psicologia Juridica
Campus – Tijucas: Direito 9° período
Disciplina: Psicologia
Professora: Leila A. Severo Martins
Acadêmicos: Carlos Matias Daniele Pereira dos Santos Rubiane K. Lodi Freitag
Psicologia Jurídica: história, ramificações e áreas de atuação, de Liene Martha Leal
Época e locais de início entre a Justiça e a Psicologia:
1868, França
1876, Itália
1893, Alemanha
1968, Brasil
O início do século XIX, na França, os médicos foram chamados pelos juízes da época para desvendarem o ‘‘enigma’’ que certos crimes apresentavam. Eram ações criminosas sem razão aparente e que, também “não partiam de indivíduos que se encaixavam nos quadros clássicos da loucura” Na opinião de Despine, o delinqüente possui uma deficiência ou carece em absoluto de verdadeiro interesse por si mesmo, de simpatia para com seus semelhantes, de consciência moral e de sentimento de dever. Não é prudente, nem simpático e nem é capaz de arrependimento. O próprio Despine considera que sua obra Diversa :: Ano I - nº 2 :: pp. 171-185 :: jul./dez. 2008 173 era somente uma iniciativa e incitou as demais pessoas para que prossigam nesta mesma linha de investigação. Despine passou então a ser considerado o fundador da Psicologia Criminal - denominação dada naquela época às práticas psicológicas voltadas para o estudo dos aspectos psicológicos do criminoso. De acordo com Bonger (1943), a Psicologia Criminal é importante para todos os profissionais de Direito Penal.
Para a polícia é útil saber quais são os tipos psicológicos mais suscetíveis ao cometimento de determinado tipo de delito. Também é importante que os promotores e juizes conheçam o grau de perigo para a segurança pública que é inerente a certos tipos de delinqüentes, a fim de fixarem as penas e demais medidas corretivas. Por último, o conhecimento da Psicologia Criminal é de utilidade especial para todas aquelas pessoas que trabalham em presídios e