psicologia juridica

PSICOLOGIA JURÍDICA

CAPÍTULO 1
“AS FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORES (A SÍNDROME DE PIRANDELLO).“
A meta de estudo da psicologia é a realidade psíquica, elaborada pelo indivíduo a partir dos conteúdos armazenados na mente.
1.1 CORPO, CÉREBRO E MENTE.
O ser humano constitui uma entidade total, onde há o corpo, a mente e o cérebro, o qual é a audiência cativa do corpo segundo Damásio.
O cérebro é o palco das funções mentais superiores, o que a mente comanda não ultrapassa os limites de funcionamento das estruturas cerebrais.
As funções mentais superiores formam um tipo de programação onde são desenvolvidas imagens mentais de nós mesmos e do mundo ao nosso redor, onde interpretamos os estímulos que recebemos, elaboramos a realidade psíquica e emitimos comportamentos.
Aqui é onde há a sensação, percepção, atenção, memória, pensamento, linguagem e emoção.

1.2 SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
Ambas as coisas se iniciam quando recebemos estímulos, externa ou internamente, até a interpretação dessa informação pelo cérebro, que utiliza conteúdos que já foram armazenados no mesmo.
Sensação: como as informações do mundo exterior ou estado do organismo chegam ao cérebro, que compõe uma imagem mental correspondente a elas.
Percepção: é quando interpretamos a imagem mental que surgiu da sensação.

1.2.1 CARACTERÍSTICAS DAS SENSAÇÕES
Para a psicologia jurídica:
- Algumas pessoas tem a impressão que conseguem adivinhar quem está mentindo, mas isso é uma habilidade desenvolvida inconscientemente por ter contato com vários tipos de pessoas.
- Pode ocorrer um bloqueio, impedindo assim que o indivíduo possa recordar certas memórias, porque a emoção afeta a sensação. E durante um conflito, algumas pessoas se tornam mais sensíveis a certos estímulos.
- Limiar inferior: o estímulo é ignorado porque não teve intensidade suficiente para produzir a sensação.
- Limiar superior: quando o indivíduo sente alguma dor, e ocorrem danos onde há a