Psicologia juridica

Psicologia Jurídica

Paulo Zacchia, foi o primeiro médico a opinar legalmente sobre as condições mentais de indivíduos envolvidos com a justiça. O seu trabalho e os seus ensinamentos foram de tão grande valor que mais tarde ele foi reconhecido e consagrado como Pai da Medicina Legal e o fundador da Psicopatologia Forense. Sua obra foi publicada em 1650, sob o título Questiones médico-legales (Vasquez, 1996) 1. Em 1921, foi inaugurado no Estado do Rio de Janeiro o primeiro Manicômio Judiciário, protegia-se nas suas diversas facetas, o alienado mental delinquente e não mais apenas a sociedade de seus feitos. Em 1897, o professor Francisco Franco da Rocha, assume o serviço de assistência aos psicopatas do Estado. Nessa ocasião encontravam-se recolhidos no hospital da Várzea do Carmo, na capital de São Paulo, quinze doentes mentais criminosos. No ano seguinte, ou seja, em 1898 é inaugurado o maior importante hospital psiquiátrico brasileiro, modelo para o País e para a América Latina : o Juquery Em meados do século XIX, surge o primeiro laboratório criado na Universidade de Leipsig, em 1878, com vários equipamentos, máquinas estas para medir sensações, emoções, memória, complexos, entre outros foram surgindo e norteavam, mundialmente, os métodos: psicofísico, psicométrico e psicofisiológico. Surge então a Psicologia. Esta etapa era chamada de psicologia clássica onde só considerava o consciente e não o inconsciente. Para esta escola o inconsciente era um depósito de experiências passadas como se fosse um cemitério. Paralelamente surgiram novas teorias, trazidas por Freud, onde através de estudos, dizia que o comportamento explícito era em verdade, mais regido por pressão de pulsões não conscientes, do que pelo pensamento consciente e preditivo. A teoria de Freud contradizia totalmente a Psicologia Clássica.

De certa forma a psicologia foi ganhando o seu espaço por meio de segmentos dentro da Medicina e da Psiquiatria. Exemplo: Medicina