Psicologia Infantil

1393 palavras 6 páginas
As fases do desenvolvimento da criança
Frequentemente os pais confundem características transitórias de determinados estágios do desenvolvimento dos filhos como definitivas.
O período da infância é subdividido em fases ou estágios, cada um deles com características próprias, durante os quais a criança vê o mundo e age de modo diferente, interage com as pessoas e o ambiente de forma diferente e está preocupada com questões diferentes.
Diversas linhas e teorias definem as fases ou estágios do desenvolvimento infantil, desde as que analisam o desenvolvimento neuro-psico-motor até aquelas clássicas desenvolvidas por autores como Freud, Piaget, entre outros.
Em linhas gerais, os estágios mantêm uma seqüência estável, nenhum é omitido, cada um é uma sequência do anterior e base para o seguinte, sendo que, apesar de cada fase ter uma idade aproximada durante a qual deve ocorrer, cada criança tem o seu próprio ritmo. Portanto, mesmo considerando que a sequência é sempre a mesma (todos passam por todas as fases), há variações individuais que dependem de características pessoais, estímulos, etc.
Conhecer as características de cada fase ajuda a identificar o que é normal e os desvios da normalidade. Assim o hábito do bebê levar tudo o que estiver ao seu alcance à boca, as crises de brabeza, a contestação dos limites, a insistência em responder todas as perguntas com um “não”, vivenciar fantasias, manipular os órgão genitais, manifestar uma curiosidade insaciável evidenciada pelo insistente “por quê?”, gostar de fazer coleções, entre tantas outras, são características transitórias e serão abandonadas na fase seguinte.
Um exemplo da transitoriedade destas características e da confusão entre a normalidade e o distúrbio é a agitação da criança em torno de dois anos de idade. De forma equivocada esta hiperatividade, normal e saudável, é às vezes classificada como distúrbio e algumas destas crianças até recebem tratamento!

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