Psicologia hospitalar
A pioneira da Psicologia Hospitalar no Brasil, foi Mathilde Neder atuando no instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas (então COT) em colaboração com o Dr Eurico de Toledo Freitas com a equipe de enfermagem e na assistência pré e pós cirúrgica.
A Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar foi fundada em 1997 por 45 psicólogos com sede em Belo horizonte com o objetivo de reunir, difundir as pesquisas na área, organizar melhor a profissão e definir suas atividades junto ao Conselho Federal de Psicologia. O título de especialista em psicologia hospitalar foi regulamentado pela resolução 014/2000 do CFP.
A psicologia hospitalar se propõe em ser uma área de conhecimento que visa fornecer suporte ao sujeito em adoecimento, a fim de que este possa atravessar essa fase com maior resiliência. Nesse sentido, é um campo de entendimento e tratamento dos aspectos biológicos em torno do adoecimento, não somente doenças psicossomáticas, mas todo e qualquer tipo de enfermidade. É evidente, que o processo de adoecimento traz em seu bojo uma desorganização da sua vida, de modo que provoca várias transformações em sua subjetividade, ou seja, o sujeito sai do conforto de seu lar e se depara com a hospitalização, muda seus hábitos, perde sua identidade e, muitas vezes, acaba virando um número de prontuário.
O trabalho da psicologia hospitalar é de possibilitar voz a esse sujeito, fazer surgir a palavra. O instrumento de trabalho desse profissional é a escuta e a palavra, a partir desse enfoque o psicólogo visa minimizar o sofrimento psíquico do paciente em adoecimento.
As atividades do psicólogo no hospital situam-se em atendimentos psicoterapêuticos, psicoterapia de grupo, profilaxia e psicoeducação, atendimentos em ambulatórios, enfermarias e UTI, avaliação diagnóstica, psicodiagnóstico, consultoria e Inter consulta e atuação em equipe multidisciplinar.
O objetivo principal do psicólogo hospitalar é auxiliar o paciente em seu