psicologia hospitalar
Pensando a formação e a prática de psicólogos para atuação em hospitais
O trabalho psicológico em hospitais apresenta diversas interfaces de atuação e está na mira de diferentes olhares que o tentam compreender, explicar e construir um modelo que o possa enquadrar. Contudo, é preciso deixar claro que tanto a psicologia não é elemento exclusivo da escola quanto à saúde não é elemento exclusivo do hospital. O hospital é, inclusive, segundo definição do Ministério da Saúde, um centro de educação.
Hospital é a parte integrante de uma organização médica e social, cuja função básica consiste em proporcionar à população assistência médica integral, curativa e preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar, constituindo-se também em centro de educação psicológica, capacitação de recursos humanos e de pesquisas em saúde, bem como de encaminhamento de pacientes, cabendo-lhe supervisionar e orientar os estabelecimentos de saúde a ele vinculados tecnicamente.
Refletir sobre a atuação de psicólogos em hospitais tem sido uma questão bastante delicada na recente, mas já polêmica, discussão da prática psicológica em enfermarias.
Segundo a política do Ministério da Educação (MEC),
Classe hospitalar é um ambiente hospitalar que possibilita o atendimento educacional de crianças e jovens internados que necessitam de educação especial e que estejam em tratamento hospitalar. (Brasil, 1994, p. 20)
Essa corrente defende a presença de psicólogos em hospitais para acompanhamento das crianças e pessoas internadas segundo os moldes de intervenção, contribuindo para o aumento do grau de recuperação dos pacientes e ajudando no seu perfil psicológico. A outra corrente de pensamento segue a Universidade Estadual de Maringá (UEM), que sugere a construção de uma prática psicológica com características próprias do contexto, faz-se necessária a construção de uma "psicologia hospitalar clinica efetiva”, termo utilizado em seu