Psicologia Forense
1- Inicialmente a loucura era um fenômeno que não causava preocupação no âmbito social. Os loucos viviam livremente e somente recebiam tratamentos médicos os de famílias mais abastadas. A partir do século XVII, a loucura começou a ser vista como fator de ameaça ao convívio social, necessitando excluir os loucos deste convívio, internando-os em estabelecimentos destinados aos doentes mentais. Com o passar do tempo e o aumento gradativo do conhecimento da loucura e avanços tecnológicos e científicos, começou a serem aplicados tratamentos menos rígidos e mais compreensivos quanto a dignidade humana. Os pacientes com quadros mais severos passaram a ser tratados por psiquiatras enquanto os menos severos a serem encaminhados aos psicólogos. A psicologia deixou de ser uma ferramenta de controle social e passou a atuar como uma ciência que busca conhecer as doenças mentais, os fatores que as desencadearam e a se preocupar com sua cura, provendo maior qualidade de vida e bem estar aos próprios doentes.
2- Para os operadores do direito, os psicodiagnósticos eram instrumentos que forneciam os dados comprováveis para sua orientação através da realização de exames e avaliações buscando identificações por meio de diagnósticos.
O psicólogo utiliza estratégias de avaliação psicológica, com objetivos bem definidos para encontrar resposta para a solução de problemas.
Atualmente, a testagem é um passo importante no processo, mas constitui apenas um dos recursos de avaliação.
3- Apresentado o litigio judicial, cabe ao psicólogo atual na elaboração de laudos, relatórios e pareceres, para conclusão no processo de avaliação, podendo este recomendar possível solução para a questão apresentada, reforçando a ideia que o profissional da área de psicologia jamais determina procedimentos jurídicos, pois essa decisão cabe ao juiz.
4- Os ramos do Direito que frequentemente demandam a atuação do psicólogo são o Direito da Família, Direito da Criança e do