psicologia do desenvolvimento ciclo vital
A primeira gravidez traz grandes incertezas, mas quando não há impedimentos (físicos ou psicológicos), normalmente, provoca muita alegria. Ao longo dos nove meses, a futura mãe concentra intenso interesse no bebê, construindo a denominada simbiose mãe-filho.
O primeiro filho inaugura a família nuclear e a consequente reorganização dos papéis. No cotidiano, diferentes emoções farão parte da nova família.
Nos primeiros dias do bebe, o pai, comumente, não consegue agir diretamente com a criança, porém pode apoiar a mãe, dar-lhe segurança e realizar algumas funções complementares.
É importante, neste momento, que o pai entenda sua mulher, pois daí depende o futuro da relação triangular que se estabelece com a criança.
A atenção exclusiva da mãe ao bebê pode despertar fantasias inconscientes do pai de ser excluído. Estas podem perturbar futuramente a relação do pai com filho e com a própria mulher. A vida sexual do casal não deve ser esquecida.
Nas relações entre pais e filhos e marido e mulher devem existir espaço para os sentimentos serem expressos. As mágoas por frustração e rejeição se não forem detectadas e sanadas minam os relacionamentos. É importante o diálogo para que venha à tona o que incomoda e se encontre as soluções.
Por outro lado, a ajuda de parentes é importante por aliviar a carga das tarefas que inicialmente a criança exige. Para tal, há de se observar que os limites já sejam delineados para que não surjam conflitos e disputas.
Estabelecer os papéis de cada um dos componentes da família, nesta nova etapa do ciclo vital familiar, cria a possibilidade de estreitar os vínculos sem danos para a afetividade. Norma