Psicologia da profissão
O papel do psicólogo organizacional é acompanhar as pessoas em seu local de trabalho, pois é aí que as dificuldades, as angústias, as frustrações, os desentendimentos e os conflitos aparecem. Para isso, é preciso que aperfeiçoe seus conhecimentos e habilidades e desenvolva atividades estratégicas, de pesquisa, planejamento e consultoria; deixando as rotineiras e burocráticas para setores específicos. Assim, terá mais tempo para conhecer as reais necessidades das pessoas com quem trabalha, oferecendo melhor atendimento aos seus clientes internos (colaboradores) e satisfazendo as demandas da organização.
O psicólogo organizacional precisa associar mais competências ao seu perfil profissional, de forma a tornar-se multidisciplinar e conhecer todas as atividades da Área de Recursos Humanos da empresa, estabelecendo uma relação de confiança e respeito, a fim de conquistar a todos. Também, deve auxiliar os demais profissionais de Recursos Humanos no sentido de aprimorar e implantar políticas de RH que estimulem a intuição e a criatividade, visando criar na empresa um ambiente intelectualmente favorável à geração e multiplicação de conhecimentos.
Um breve histórico sobre a psicologia organizacional
A história da psicologia organizacional é uma criação do século XX, com seu inicio no final do século XIX, praticamente desde o início do campo da psicologia. Os primeiros a realizar um trabalho de psicologia organizacional foram os psicólogos experimentais que estavam interessados em aplicar novos princípios de psicologia para resolver problemas nas organizações, os primeiros trabalhos concentravam se em questões de desempenho no trabalho e de eficiência organizacional. Os principais fundadores são Hugo Munsterberg e Walter Dill Scott, psicólogos experimentais, ambos tinham interesse em seleção de funcionários e uso de testes psicológicos. Outra influência no campo organizacional foi Frederick Winslow Taylor, engenheiro de profissão, estudava a produtividade