Psicologia clinica - Enfoque em Dependência Quimica
Recredenciado pelo Decreto Estadual de 09/12/04
MANTIDO PELA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE PATOS DE MINAS – FEPAM
TRABALHO INTEGRADOR
-PSICOLOGIA CLÍNICA-
Um enfoque na dependência química
Curso: PSICOLOGIA. Período: 4º. período
Patos de Minas, dezembro de 2012.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho pretende abordar alguns aspectos pertinentes a área da Psicologia Clinica, enquanto um campo de produção de saberes e da prática do psicólogo, enfocando mais especificamente a intervenção na dependência química. Tomando como ponto de partida a evolução histórica da psicologia é possível fazer uma reflexão acerca das noções pertinentes à prática clínica, tais como: a escuta clínica, o sofrimento psíquico, a subjetividade, e a possibilidade de aplicação dessa dimensão da psicologia para atuação do psicólogo na contemporaneidade.
Desta forma é possível nos referirmos a uma concepção de clínica tradicional ou clássica, como propõem Lo Bianco et al. (1994), contrapondo-se a uma outra forma de se pensar a Psicologia Clínica, que surge sob a denominação utilizada por esses autores como tendências emergentes. Nesse sentido, alguns estudos têm sido desenvolvidos com o objetivo de caracterizar as práticas clínicas, principalmente aqueles empreendidos pelo Conselho Federal de Psicologia /CFP (1988). Lo Bianco e colaboradores apresentam como principais características da Psicologia Clínica tradicional algumas atividades como: psicodiagnóstico, terapia individual ou grupal; atividades exercidas em consultório particular, em que o psicólogo se apresenta como autônomo ou profissional liberal, atendendo, geralmente, a uma clientela financeiramente abastada.
Além disso, tal atividade priorizaria o enfoque intrapsíquico como também os processos psicológicos e psicopatológicos do indivíduo, norteado por uma concepção de sujeito