Psicofármacos durante a gestação e lactação
Segundo Almeida (1986), A Enfermagem é uma das profissões da área da saúde cuja essência e especificidade é o cuidado ao ser humano, individualmente, na família ou na comunidade, desenvolvendo atividades de promoção, prevenção de doenças, recuperação e reabilitação da saúde, atuando em equipes. A enfermagem se responsabiliza, através do cuidado, pelo conforto, acolhimento e bem estar dos pacientes, seja prestando o cuidado, seja coordenando outros setores para a prestação da assistência e promovendo a autonomia dos pacientes através da educação em saúde. Muito embora esta responsabilidade inclua o conhecimento farmacológico sobre as drogas. No entanto, à administração de medicamentos a doentes requer "cuidados" especiais. O USO DE PSICOFÁRMACOS DURANTE A GESTAÇÃO E LACTAÇÃO O desenvolvimento e a presença de transtornos psiquiátricos são comuns em mulheres no período reprodutivo e seu tratamento durante a gestação é complexo, necessitando tomada de decisões clínicas difíceis. Apesar da morbidade associada às patologias psiquiátricas, existe uma tendência de se evitar o uso de psicofármacos durante a gestação. Muito embora pacientes em tratamento com psicofármacos só tenha conhecimento da gravidez, através do atraso menstrual, por volta da 4° semana de gestação no período da primeira semana é crítico para desenvolvimento de malformações fetais. (1. Ward RK, Zamorski, MA. Benefits and risks of psychiatric medications during pregnancy. American Family Physician 2002;66(4):629-635. ) Todos os psicofármacos acabam atravessando a placenta fazendo com que a concentração sérica materna e fetal se iguale, todavia este contato com os psicofármacos acaba expondo o feto a três tipos de riscos: malformações congênitas (MFC), síndromes perinatais e alterações neurocomportamentais de surgimento tardio. O primeiro deles risco de MFC, é muito elevado durante a agamogênese (primeiras doze semanas da gestação). O segundo é devido à