psicofarmacologia
Apesarem de serem medicamentos anticonvulsivantes, a farmacologia tem usado esses medicamentos em outras doenças como a síndrome de dependência do álcool (SDA). E os motivos pelos quais os medicamentos anticonvulsivantes vem sendo eficientes contra SDA são pela ausência de potencial de abuso, estabilizador humoral, menor interação com o álcool e baixa incidência de efeitos adversos. Estas são apenas algumas qualidades a serem ressaltadas por estes medicamentos. Nesse texto faremos apenas uma breve explicação de alguns medicamentos que estão em uso por aí. Citarei alguns prós e contras que forem relevantes sobre cada medicamento com o intuito de ser o mais claro possível.
O dissulfiram é um medicamento que causa aversão no usuário de álcool ao ingerir em conjunto com a medicação e vem demonstrando não ser efetivo no controle do SDA além de apresentar muitos efeitos colaterais no fígado, náuseas, dor de cabeça, diarreia entre outros. O Nexaltrona é outro medicamento anticonvulsivante que vem tentando se manter no mercado. Ele apresenta baixos efeitos adversos sendo apenas altamente desaconselhado em casos de pacientes com o fígado comprometido. Mas o grande ponto controverso desta medicação é a síndrome de abstinência que ele pode causar após ser ingerido, cerca de 5 minutos até 48 horas depois; além disso, o indivíduo deve estar 7 dias abstinente para que o sucesso seja mais provável com essa medicação. Outro medicamento chamado Acamprosato é amplamente utilizado na Europa e vem demonstrando reduzir a síndrome de abstinência do álcool e seus principais efeitos adversos são cefaleia e diarreia.
A síndrome de abstinência do álcool (SAA) é observada em parceria com a SDA. O SAA acontece devido a alteração no sistema nervoso central do indivíduo que ingeriu álcool durante muitos anos e consequentemente provocou ansiedade e excitabilidade em seu SNC e no seu corpo. Essa síndrome está sendo