PSICODIAGNOSTICO E A TEORIA COMPORTAMENTAL

O PSICODIAGNÓSTICO E A TEORIA COMPORTAMENTAL
Nislaine G. M. Bezerra1; Orlete M. Pompeu de Lima2.

O presente trabalho é um dos componentes do programa de Iniciação Cientifica- PIC, intitulado (...) que tem como foco a avaliação comportamental priorizando os relacionamentos funcionais entre fatores de desenvolvimento e de ambiente. O psicodiagnóstico, ou seja, a avaliação psicológica, de acordo com Cunha (2003), é um processo cientifico limitado no tempo, no qual se realiza, por meio da testagem, em níveis individuais ou não, para a identificação e tratamento de distúrbios do comportamento. A terapia comportamental é um enfoque de solução de problemas, no qual se mesclam a avaliação e intervenção para gerar valorizações contínuas de progresso. Rangé, (1988), coloca que uma marca distintiva da avaliação comportamental é a ênfase em medidas que são resultados de registros de observações do comportamento nas quais são reconhecidos por uma análise funcional dos comportamentos problemáticos. A avaliação diagnóstica na terapia comportamental é contínua, interativa. Não tem como produto final o estabelecimento de um rótulo ou diagnóstico para o tratamento. Segundo Delitti, (2001), avaliação diagnóstica em psicoterapia comportamental é exatamente a compreensão funcional do caso que se apresenta a fim de se prescrever sua melhor forma de tratamento. Através da Análise Funcional dos problemas apresentados se pretende, portanto, descobrir as relações entre estímulo discriminativo, resposta e conseqüência, analisando-se as interdependências comportamentais de cada caso, com seu organismo. Independente de qualquer avaliação diagnóstica é importante visar o que se supõe em relação aos instrumentos, sua seqüência, seu espaço e sua finalidade. Diante disso, Range (1988) coloca que pode-se constatar que a terapia comportamental e o diagnóstico têm se desenvolvido a partir de uma abordagem tecnológica e sintomática para um manejo psicossocial, que de um lado resulta a dados