Psicodiagn Stico Suely
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Gestalt-terapiaPara a Gestalt-terapia, o psicodiagnóstico não se prende as classificações, no entanto valoriza o reconhecimento dos significados das vivências para o cliente, esclarecendo suas próprias perguntas. Todo o processo se dá em parceria entre o profissional e o cliente, desde o uso de testes (que pode ou não acontecer) no qual ambos se debruçam juntos em reflexão sobre os resultados, até mesmo na elaboração do laudo. O profissional questiona o cliente sobre o que ele gostaria de fazer ou explorar a respeito de seus próprios comportamentos. A situação do exame é considerada como a vivência de um encontro entre o eu e o outro (cliente e psicólogo). Sendo assim, os procedimentos que objetam interpretar comportamentos do cliente, apoiado em um sistema à priori, deverão ser descartados. O que deve ser levado em conta é o aqui e agora. O psicodiagnóstico tem grande função terapêutica, estimulando o cliente a contatar suas vivências através do espelhamento do seu próprio comportamento, examinando ele mesmo seus sentimentos, lembrando que não há verdades nem causas únicas e absolutas para tal, percebendo com outro olhar o fenômeno. No decorrer do processo o cliente desenvolve segurança e esperança frente novas decisões, percebendo-se de várias formas de ser-no-mundo.
Psicanálise
O psicodiagnóstico psicanalítico é considerado uma prática clínica de grande eficácia em um processo de investigação científica considerando a influência da subjetividade, efetuando intervenções ao decorrer da entrevista e aplicação de testes com devolutivas durante o processo avaliativo e não somente ao final. As técnicas projetivas são aqui, uma forma de comunicação entre psicólogo e paciente, com benefícios a crianças, adolescentes, adultos e idosos comprovados.
Por ser um procedimento psicanaliticamente fundamentado é necessário que se considere seu emprego como método psicanalítico em Ciência levando em conta a amplitude da objetividade e a replicabilidade. Violante (2000) afirma