Psico
O estudo da vida afetiva.
A vida afetiva abrange muitos estados pertencentes à gama prazer-desprazer, como por exemplo, a angústia em seus diferentes aspectos – a dor, o luto, a gratidão, a despersonalização.
Ao procurar compreender a vida afetiva, é importante adotar a terminologia adequada por tratar-se de uma área de estudo repleta de nuances. Até o século XIX usavam-se, indiscriminadamente, termos como emoção e sentimento, hoje já existe uma distinção mais precisa entre esses termos no estudo da vida afetiva.
A dicotomia: racionalidade e afeto.
Os afetos são enigmáticos para quem os sente. Exemplos: quando temos muitos motivos para não gostar de alguém de quem gostamos; ou quando deveríamos ser gratos a alguém de quem temos raiva. Há motivos dos afetos que estão fora do campo da consciência. Muitas vezes nossa reação não condiz com o que sentimos.
O que são afetos?
Os afetos podem ter sua origem em acontecimento fora do individuo, isto é, a partir de um estimulo externo ao qual se atribui um significado com totalidade afetiva. A origem dos afetos pode também nascer, surgir no interior do individuo.
Os dois afetos básicos.
Os dois afetos básicos são amor e ódio. Eles estão sempre presentes na vida psíquica, associados aos pensamentos, sonhos, e se expressam de diferentes modos na conduta de cada um.
Ambivalência de sentimento.
É o conflito dos afetos básicos (amor e ódio), pois uma das suas principais dimensões é a oposição entre um amor fundamentado e um ódio não menos justificado, ambos dirigidos à mesma pessoa.
Conceito de emoção.
Estado agudo e transitório. Exemplo: a ira. As reações orgânicas associadas às emoções.
São as modificações que ocorrem no organismo, como distúrbios gastrointestinais e cardiorrespiratórios, sudorese, tremor. Um exemplo comum é a alteração do batimento cardíaco.
A importância das reações orgânicas para a saúde.
São importantes descargas de tensão do organismo emocionado, pois as emoções são momentos de tensão em um