psico
Segundo Gondra (1997), a Universidade de Chicago centralizou a oposição ao Estruturalismo e, as críticas de John Dewey (1859-1952) ao atomismo de Titchener estimularam o movimento funcionalista.
Essa atitude provocou a organização de uma Psicologia das funções mentais por James R. Angell (1869-1949), trabalhada em laboratórios por Harvey A. Carr (1873-1954). Tal movimento não pretendia ser uma teoria sistemática, mas, sim, uma atitude ou modo de enfocar os fenômenos psicológicos.
Apesar de ser considerado oposição sistemática à Psicologia titcheneriana, o Funcionalismo continuou a situar os estudos psicológicos no campo das Ciências Naturais, próximos à Biologia e à teoria evolucionista de Darwin, com ênfase nas variações individuais e na observação naturalista.
A DISPERSÃO DO PENSAMENTO PSICOLÓGICO
Segundo Gondra (1997, p.21), o funcionalismo definia a Psicologia como “ciência dos processos e operações mentais”, interessando-se não mais pelos conteúdos – sensações, percepções, emoções, vontade e pensamento –, mas pelos atos de sentir, perceber, emocionar-se, querer e pensar.
Ainda de acordo com Gondra, o interesse pela função implicava, também, uma esfera utilitariamente prática, representada pela questão “Para que serve?”. Desse modo, os funcionalistas assumiram a dimensão pragmática da Psicologia, ocupando-se em estabelecer as contribuições práticas da mente no processo de adaptação ao meio ambiente. Por enfatizar o prático, o útil e o funcional,encontrou solo fértil no espírito pragmático americano, que, acolhendo a idéia evolucionista e a atitude funcionalista dela derivada, legitimou o próprio projeto da Psicologia funcionalista.
Desse modo, a posição wundtiana – a Psicologia como ciência intermediária – era gradativamente abandonada e, cada vez mais, subordinada ao campo das Ciências Naturais pelo pragmatismo funcionalista americano.
Precursor desse projeto, William James desenvolveu o preceito básico do funcionalismo americano: “o