Psicanalise

405 palavras 2 páginas
• Quarta Lição

Sexualidade infantil, perversão e complexo de Édipo

Para começo de conversa, Freud afirma que os homens não são francos para falar da sua sexualidade. A maioria de seus pacientes tentava ocultar tudo o que podiam quanto a ela. Depois disso Freud quebra o paradigma de que crianças não têm instinto sexual e resume o que vai ser contado a seguir com a seguinte oratória: “
Só os fatos da infância explicam a sensibilidade aos traumatismos futuros e só com o descobrimento desses restos de lembranças, quase regularmente olvidados, e com a volta deles à consciência, é que adquirimos o poder de afastar os sintomas. Chegamos aqui à mesma conclusão do exame de sonhos, isto é, que foram os desejos duradouros e reprimidos da infância que emprestaram à formação dos sintomas a força sem a qual teria decorrido normalmente a reação contra traumatismos posteriores. Estes potentes desejos da infância hão de ser reconhecidos, porém, em sua absoluta generalidade, como sexuais.” E a vontade de não se estudar a vida sexual infantil é dada pelo fato de não querer trazer a tona os mesmos desejos reprimidos que o pesquisador já tivera. O auto-erotismo infantil passa ser compreendido e não julgado e ele se dá pelas “brincadeiras” com as suas áreas sensoriais. Bons exemplos são a sucção e a vontade de chupar o dedo.

Já a perversão é vista como uma fixação criada desde a infância e que aflora no individuo quando adulto.

Agora quando se fala do Complexo de Édipo, vale ressaltar que a criança vê seus pais, particularmente um deles, como objeto de seus desejos eróticos. Em geral o incitamento vem dos próprios genitores. O complexo se daria pelo não cumprimento da regra: “O pai tem preferência pela filha, a mãe pelo filho: a criança reage desejando o lugar do pai se é menino, o da mãe se trata da filha. Os sentimentos nascidos destas relações entre pais e filhos e entre um irmão e outros,não são somente de natureza positiva, de ternura,

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