Pscicolinguítica
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Introdução à PsicolinguísticaI. Introdução
O presente trabalho tem como objetivo apresentar a tese de Steven Pinker “A linguagem (capacidade linguística) é um instinto”, além de expor uma apresentação do tema escolhido, a Hidrocefalia, justificando o seu uso como argumento favorável à tese estudada. Por fim, a opinião do grupo acerca da tese abordada será apresentada.
II. A tese de Steven Pinker
De acordo com a leitura do livro “O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem” de Steven Pinker, pode-se notar que o autor defende claramente que a linguagem é um instinto. Ele afirma que, diferente do que muitas pessoas pensam e têm certeza: “a linguagem não é um artefato cultural (...) é claramente uma peça da constituição biológica de nosso cérebro. A linguagem é uma habilidade complexa e especializada, que se desenvolve espontaneamente na criança, sem qualquer esforço consciente ou instrução formal, que se manifesta sem que se perceba sua lógica subjacente, que é qualitativamente a mesma em todo indivíduo, e que difere de capacidades mais gerais de processamento de informações ou de comportamento inteligente.” (Pinker, 1954, p. 9).
Assim, ele nega que a linguagem seja algo aprendido, uma invenção cultural, e afirma que é uma capacidade natural do ser humano, sendo, portanto, um instinto.
Para sustentar a sua tese, Pinker cita vários estudiosos que se dedicaram ou deram alguma contribuição para o estudo da linguagem, dando mais ênfase a Darwin e a Chomsky. O cientista Darwin, o qual concebeu pela primeira vez a ideia de linguagem como instinto, menciona que “a complexidade da linguagem é parte de nossa herança biológica inata; não é algo que os pais ensinam aos filhos ou algo que tenha de ser elaborado na escola” (Pinker, 1954, p. 10). Desse modo, sustenta-se a ideia de que todos os animais são dotados de instintos. A linguagem seria uma habilidade exclusiva do ser humano, sendo um dos instintos dessa espécie. As crianças, portanto, já