Prédio em construção de cinco andares desaba em Guarulhos
Desabamento
O prédio em construção na Avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, nº 1.987, na Vila Augusta, em Guarulhos, desabou por volta das 19h20 com a morte de um operário . O edifício de oito pavimentos --cinco andares, um térreo e dois subsolos-- não estava concluído.
Segundo a Prefeitura de Guarulhos, a empresa responsável pela obra tinha alvará de construção emitido em 23 de novembro de 2012 para a construção de prédio residencial de 30 apartamentos e dois salões comerciais.
Ainda segundo a prefeitura, em 14 de maio deste ano a empresa solicitou que o projeto fosse substituído, acrescentando um mezanino em um dos salões comerciais. O alvará foi expedido.
Funcionários relataram que apareciam trincas diárias nos pilares da obra, atingindo também as vigas de sustentação disse ter detectado "umas quatro" vigas de sustentação do prédio com rachaduras, no subsolo e em andares superiores. Segundo ele, as rachaduras aumentavam na medida em que o prédio subia, chegando a medir dois dedos.. Segundo eles, a orientação do mestre de obras era que passasse cimento nos locais., Ele relatou ainda que há cerca de três semanas antes do acidente ouviu um barulho no subsolo. Quando foi ao local, viu que quatro blocos haviam caídos, como se tivessem sido "forçados" para baixo pela viga. Ele afirma que apos ter dito ao mestre de obras sobre o ocorrido, e que a laje estava descendo, ouviu como resposta que era normal, já que o calor e o sol fazem os blocos ficarem ressecados, podendo cair com qualquer movimento sobre a laje.
O engenheiro responsável pela obra que desabou na última segunda-feira (2) em Guarulhos (SP) é investigado pelo Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo) em três processos. Segundo a entidade, ainda há contra ele uma denúncia em apuração. O conselho informou nesta quarta-feira (4) que instaurou um processo administrativo contra o engenheiro e a construtora