Pré-modernismo
O avanço científico e tecnológico no início do século XX trouxe novas perspectivas a humanidade, trazendo um clima de conforto e praticidade com suas invenções. A literatura era vasta nos primeiros anos deste século, trazendo poetas desde os parnasianos e simbolistas, até aqueles que escreviam sobre política e detalhes de sua região. A fase pré-modernista marca a transição literária entre o simbolismo e o modernismo.
Pintura pré-modernista Tarsila do Amaral
Foto: Reprodução
A Europa preparava-se para a 1ª Guerra Mundial e o Brasil vivia a política do “café-com-leite”, onde a economia era dominada pelos latifundiários do café. As agitações sociais aconteciam em meio a esta classe dominante que seguia a moda europeia, principalmente no nordeste. A Bahia organizou a “Revolta dos Canudos”, que inspirou a obra “Os Sertões” de Euclides da Cunha. Em 1910 houve a rebelião “Revolta da Chibata”. A crise de 1920 começava e com ela os burburinhos da Semana de Arte Moderna, que marcaria o inicio do Modernismo no Brasil. Neste contexto histórico, aconteceu o Pré-Modernismo.
Características do pré-modernismo
Para alguns estudiosos, o período pré-modernista não deve ser considerado como uma escola literária, uma vez que conta com muitas produções artísticas e literárias com características neorrealistas, neo-parnasianas e neossimbolistas.
Entre as principais características deste movimento, estão a ruptura com o academicismo, com o passado e com a linguagem parnasiana, o uso de linguagem coloquial, a exposição da realidade social brasileira, regionalismo e nacionalismo, marginalidade dos personagens