Práticas de leitura no Brasil
737 palavras
3 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINSCurso de Graduação em Administração
Fichamento: “Prática de leitura no Brasil” de Cipriano Luckesi
Luma Deveras
Palmas – TO
2013
1. Introdução
A prática de leitura no Brasil foi e ainda é discriminatória. Tanto para àqueles a quem era e é reconhecido o direito de ler, quanto para o conteúdo que era permitido e é publicado para se ler (relacionado ao poder da elite), e por fim pela metodologia de execução da leitura.
O desenvolvimento do intelecto brasileiro quanto à leitura é precário e está envolvido num programa de alienação, onde o povo se torna uma presa para o sistema e assim a ignorância aumenta, pois só se é aprendido aquilo de interesse do grupo dominante de modo que não mude ou atinja-o em seu sistema.
Esta breve introdução analisa a prática de leitura no Brasil durante o passado e o nosso presente.
2. O nosso passado
2.1. A quem era permitido ler?
A leitura no passado era um direito permitido somente pela elite, em outras palavras, era permitido àqueles que não causavam transtornos para a metrópole, como por exemplo: os portugueses, os senhores de engenho e aos seus filhos, às pessoas ligadas a administração da colônia, os jesuítas e o clero.
Negros e escravos eram discriminados e não tinham o direito de leitura. Suas culturas eram desvalorizadas e seus direitos e deveres eram somente a de obedecer aos seus senhores, estes que por sua vez eram caracterizados como raça superior.
2.2. O que era dado para ler?
“Eram dados para ler os interesses, valores, problemas e urgência de Portugal, França, Inglaterra”. (Cipriano Luckesi, 1998, p.127).
A maioria dos conteúdos de leitura da época era de acordo com os interesses da metrópole e da elite, porém havia grande discriminação de conteúdos relacionados aos interesses da elite.
2.2.1. Os movimentos escravistas
Quilombos e movimentos similares foram erradicados no Brasil. Suas leituras, expressões e