Prática corrosão 2: Proteção Catódica
DEPARTAMENTO DE AGROTECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA À
ENGENHARIA
Experimento 07: CORROSÃO II – Proteção Catódica
Equipe 01: Alexandre Henrique Soares de Oliveira Cristiane do Nascimento Fernandes Clélio Deems Costa de Souza Evanilson Vicente Ferreira Turma: 07
Professora: Maria Valderez Ponte Rocha
Mossoró-RN junho de 2010
1. INTRODUÇÃO
O processo corrosivo em solução aquosa envolve um processo eletroquímico com reações anódicas e catódicas que devem ocorrer simultaneamente. Nestas reações não há sobra de elétrons, isto é, os elétrons gerados na reação anódica são necessária e simultaneamente recebidos na reação catódica.
No caso do aço, uma possível reação anódica seria: Fe => Fe+2 + 2e- (1)
No caso do cátodo várias reações são possíveis: 2H+ + 2e- => H2 (2) para meios ácidos; ou 2H2O + 2e- => H2 + 2OH- (3) em meios alcalinos, ou ainda, no caso mais comum, O2 + 2H2O + 2e- => 4OH- (4) para meios aerados. A velocidade das reações anódicas e catódicas podem ser intervindo na retirada ou no fornecimento de elétrons ao sistema. Assim, se conseguirmos retirar os elétrons da reação (1), a reação tende a se deslocar para a direita produzindo mais elétrons no sentido de anular a diminuição dos mesmos e aumentando a taxa de dissolução do ferro (corrosão); por conseqüência a reação catódica irá diminuir devido a falta de elétrons no sistema.
Se, por outro lado, houver uma fonte externa de suprimento de elétrons, haverá uma diminuição da velocidade da reação (1) e aumento da velocidade da reação (2) ou (3) ou (4) reduzindo a taxa de corrosão. Este último caso é o fundamento da proteção catódica. Para prevenir a corrosão deve ser mantido um fornecimento contínuo de elétrons para o aço de uma fonte externa para satisfazer os requisitos da proteção catódica.
A proteção catódica é uma técnica aplicada com muito sucesso no mundo inteiro