PROTEÇÃO CATÓDICA POR CONRRENTE IMPRESSA EM ARVORE DE NATAL MOLHADA
3748 palavras
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51.0 – INTRODUÇÃO
Um dos desafios mais instigantes, atualmente, da indústria naval, é o combate à corrosão. Sejam navios, plataformas ou quaisquer estruturas marítimas, ela ataca indiscriminadamente sem trégua. Tema bastante desafiador que tem mobilizado diferentes segmentos da pesquisa científica com o fim de evitar os enormes prejuízos causados pela ação corrosiva nos metais. Pesquisadores tem avançado enormemente no campo da proteção anticorrosiva. A Ciência e Engenharia dos Materiais, através do estudo e dos movimentos pertinentes à estrutura molecular de metais e polímeros, avançam na criação de novas e mais resistentes ligas e revestimentos, buscando, assim, frear a deterioração daqueles pela corrosão.
No campo da química, novas e eficientes técnicas protetivas, através da pintura, tem trazido brilhantes resultados. Somando-se a esses esforços a “Proteção catódica” tem desempenhado um papel fundamental nesse combate, principalmente, no que diz respeito às grandes estruturas. 2.0 – OBJETIVO
Considerando as grandes dimensões das estruturas navais e o fato de serem fabricadas em aço, estando submetidas à severidade da atmosfera marítima, nada mais relevante do que considerar os meios de protegê-las da ação corrosiva. Um desses meios, amplamente utilizado em tais casos, é a Proteção Catódica, sendo uma de suas modalidades a “Proteção catódica por
Corrente Impressa”, o objeto da nossa pesquisa.
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3.0 – CONCEITOS IMPORTANTES
Devido à complexidade do assunto, e para efeito de melhor compreensão da matéria, alguns termos devem ser conceituados, principalmente aqueles mais utilizados, com o objetivo de tornar a matéria melhor compreensível.
3.1 – Corrosão
Deterioração de um material, geralmente metálico, por ação química ou eletroquímica do meio ambiente associada ou não a esforços mecânicos2-pag.1.
Figura 01 – Oxidação
A deterioração de materiais não metálicos, como por exemplo, concreto, borracha, polímeros e madeira,