Proteção contra corrosão e incêndio das estruturas aporticadas em aço
10.1 RESISTÊNCIA AO FOGO DAS ESTRUTURAS DE AÇO
10.2.1 Objetivos
Vargas e Silva (2005) definem como dois os objetivos principais da segurança contra incêndio. O primeiro trata-se da minimização do risco à vida, causado pela exposição severa à fumaça ou ao calor, bem como o eventual desabamento de elementos construtivos sobre usuários ou equipe de combate ao fogo. O segundo é a redução das perdas patrimoniais, dadas pela destruição da edificação e dos bens, estoques, documentos e equipamentos contidos nesta.
10.2.2 Segurança x Custo
A segurança absoluta, em qualquer situação, é uma condição inviável de ser alcançada, pois é proporcional ao custo para obtê-la. Assim, não se deve procurar a segurança absoluta, mas a melhor solução possível, levando em conta a segurança e o seu custo. Um bom projeto de engenharia deve contemplar métodos que atendam às exigências de segurança da edificação.
10.2.3 Eficiência no combate ao fogo
Um sistema contra incêndio eficiente deve ser capaz de detectar o calor e a fumaça previamente, garantindo a evacuação segura dos ocupantes, bem como permitir um trabalho efetivo das equipes de combate ao incêndio, além de proporcionar um mínimo dano à infraestrutura.
Os meios de combate e proteção contra o fogo são basicamente: prevenção, rápida extinção, compartimentação e rápida saída das pessoas.
10.2.4 Fatores de influência na severidade do incêndio
Segundo Vargas e Silva (2005), o primeiro fator a ser considerado é a atividade desenvolvida no edifício, assim como o tipo e quantidade de material combustível nele contido (mobiliário, equipamentos, acabamentos), também chamados de carga de incêndio. Tem-se como exemplo um depósito de tintas, que possui maior risco de combustão do que uma indústria de processamento de papel.
A forma da edificação também influencia de forma significativa: uma construção térrea com