protestos
O Brasil passou recentemente por uma série de manifestações populares por todo o país que surgiram, inicialmente, para contestar os aumentos das tarifas do transporte público nas cidades de Porto Alegre, Goiânia, São Paulo e Rio de Janeiro.
Tais movimentos ganharam um grande apoio da população devido à exagerada repressão que foi promovida pelos policiais militares contra a passeata.
Início:
As manifestações tiveram o início em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, e começaram antes mesmo do aumento da tarifa de ônibus de R$2,85 para R$3,05, e das lotações de R$4,25 para R$4,50, no dia 25 de março.
Em Goiânia as manifestações se iniciaram no dia 16 de maio, antes do anúncio do aumento da tarifa. Houve um acréscimo de R$2,70 para R$3,00. Nesta manifestação quatro ônibus foram destruídos, dois incendiados e dois depredados. Cerca de 13 veículos sofreram algum tipo de dano. Na ocasião 24 estudantes acabaram detidos por vandalismo e desobediência. Depois de tanto tumulto as tarifas voltaram ao seu preço inicial, R$2,70, por conta da liminar do Juiz Fernando Mello Xavier.
Expansão das Manifestações:
No mês de junho as manifestações se tornaram nacionais, tendo várias cidades da nação abraçando a causa. Podemos dividí-las em duas fases, de características distintas, mas que tiveram a internet como fator fundamental para serem organizadas, principalmente via a rede social Facebook.
Na primeira fase, organizada principalmente pelo Movimento Passe Livre, notamos que a mídia não apoiou o movimento, não tendo também à comoção da população. É importante dizer que nessa fase a manifestação era exclusiva na questão do valor do transporte.
Houve três manifestações que foram tomando corpo no mês de junho, dia 6,7 e 11, que foram marcadas pela forte repressão policial, levando ao ferimento alguns manifestantes e até mesmo membro da polícia.
Mudança de discurso da mídia:
A partir daí a mídia começou a